quarta-feira, 4 de abril de 2012

Brasil vota contra liberdade de expressão na ONU e jornalistas protestam


Fonte: Henrique PS, em 04/04/2012 (Observador Político)


Liberdade de imprensa: jornalistas brasileiros protestam contra a decisão do Governo de rejeitar uma resolução ONU que quer dar mais segurança aos profissionais de imprensa em todo o mundo. A liberdade de imprensa no país é um tema polêmcio, o Brasil caiu 41 posições e é o 99º lugar dentre 179 nações no ranking que mede a liberdade de imprensa. Além disso, em 2012 dois jornalistas foram assassinados no país. “Estamos consternados por ver que uma oportunidade histórica para tomar medidas concretas nessa área tenha sido frustrada”, disse nos EUA o diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, Guillén Kaiser. Confira um trecho da reportagem publicada pelo Estadão.com:
“Além do CPJ, também a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o International News Safety Institute (Insi) disseram-se “decepcionados” ao saber que o Brasil, ao lado de outros quatro países – Cuba, Venezuela, Índia e Paquistão – derrubou numa reunião da Unesco em Paris, no final de março, o texto básico de um novo Plano de Ação da ONU sobre Segurança dos Jornalistas. O assunto, e com ele um amplo pacote de garantias a jornalistas em todo o mundo, ficam adiados por pelo menos um ano – o comitê encarregado só se reunirá de novo em 2013. Só de um ano para cá morreram no Brasil cinco jornalistas – e 21 desde 1992.
Kaiser, do CPJ, definiu como “desconcertante” o fato de a decisão contra o plano ter partido justamente de um país que divide com os Estados Unidos o comando da Parceria Governo Aberto, que reúne mais de 80 nações na defesa da transparência nos atos de governo. Para Marcelo Moreira, diretor do International News Safety Institute (Insi), a decisão brasileira “é negativa, porque impede a criação de projetos que possam investir em programas antiviolência” no País.”


Comentário: Parece-me que a minha velha suspeita estava correta: Não existe democracia em nenhuma parte do mundo e o Brasil segue à risca.

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